domingo, 18 de novembro de 2012

Levantamento Bibliografico de História da Cultura Afro Brasileira








Levantamento Bibliográfico
            

Como atividade de avaliação à distância da nossa primeira unidade, nos foi proposto que observássemos o trabalho de Ênio José da Costa Brito e Brígida Carla Malandrino (História e Escravidão: Cultura e Religiosidade Negras no Brasil – Um Levantamento Bibliográfico), em seguida fizéssemos uma separação das fontes bibliográficas para o Nordeste e consecutivamente para os Estados Nordestinos. Sendo que esta atividade foi de tamanha importância para nossa aprendizagem uma vez que facilitará bastantes futuras pesquisas voltadas para questões da cultura Afro-Brasileira e a escravidão no país.

Podemos observar ainda através desta atividade os quantitativos trabalhos produzidos em cada Estado, percebendo assim o tamanho do celeiro de trabalhos produzidos na Bahia, nos levando a entender o quanto a Bahia está ligada com os traços culturais da descendência Afro no Brasil. Para facilitar minhas futuras pesquisas voltadas para esta temática organizei as Bibliografias da seguinte maneira, sendo que:

Temos Como Fontes Bibliográficas de obras para o Nordeste:



Terra, trabalho e poder: o mundo dos engenhos no Nordeste

colonial. São Paulo: Brasiliense, 1988.



Açúcar: uma sociologia do doce, com receitas de bolos e doces do

Nordeste. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.



Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do

Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1989. [1937]



Olinda restaurada: guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654. Rio

de Janeiro: Topbooks, 1998.



Temos Como Fontes Bibliográficas de obras Baiana



ALVES, Marieta. A importância dos antigos compromissos das irmandades Folhas Mortas

que Ressuscitaram. Salvador: Prefeitura Municipal de Salvador-SMEC, 1975.

João Alfredo: o estadista da abolição. Recife: Massangana, 1988.



FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIA. Legislação da Província da Bahia sobre o negro. Salvador: FUNCEB-DIBID, 1996.



FLEXOR, Maria Helena Ochi. Autos da devassa da Conspiração dos Alfaiates. Salvador:Arquivo Público do Estado da Bahia, 1998.



ANDRADE, Maria José de Souza. A mão-de-obra escrava em Salvador – 1811-1860. São Paulo-Brasília: Corrupio-CNPq, 1988.



ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA. Guia de fontes para a historia da escravidão negra na Bahia. Salvador: APEB, 1988, v. 1.



AZEVEDO, Ana Maria Carvalho de. A penca de balangandãs. Salvador:

Universidade Federal da Bahia, 1990.



REIS, Isabel Cristina F. Histórias de vida familiar e afetiva de escravos na Bahia do século XIX. Salvador: Centro de Estudos Baianos, 2001.



BACELLAR, Jefferson; SOUZA, Maria Conceição de. Os Rosários dos Pretos do Pelourinho. Salvador: FPACB (Fundação Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia), 1974.



BARICKMAN, Barry J. Um contraponto baiano. Açúcar, fumo, mandioca e escravidão no Recôncavo – 1789-1860. Rio de Janeiro: Record, 2002.



Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola: 1614-1686. São Paulo:

Nacional-EDUSP, 1973.



VIANA FILHO, Luís. O negro na Bahia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. [1944]



VILELA, Magno. Uma questão de igualdade: Antônio Vieira e a escravidão negra na Bahia no século XVII. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.



SCHWARTZ, Stuart B. Burocracia e sociedade no Brasil colonial. A suprema corte da Bahia e seus juízes (1609-1751). São Paulo: Editora Perspectiva, 1979.



SENA, Consuelo Pondé de. Breve notícia acerca de uma tabela de ex-escravos em Itapicuru. Salvador: UFBA / CEAO, 1981.



Portugueses e africanos em Inhambupe, 1750-1850. Salvador:

UFBA / CEB, 1977.



PEDREIRA, Pedro Tomás. Os quilombos baianos. Salvador: SEMEC-Departamento de Cultura, 1973.



História de Nossa Senhora do Rosário de Cachoeira. Salvador: UFBA, 1978.



OLSZEWSKI FILHA, Sofia. A fotografia e o negro na cidade do Salvador, 1840-1914. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia-EGBA, 1989.



MONTEIRO, Antônio. Notas sobre os negros malês na Bahia. Salvador: Ianamá, 1987.



BRAGA, Julio Santana. Sociedade protetora dos desvalidos. Uma irmandade de cor. Salvador: Ianamá, 1985.



BRITO, João Rodrigues de. Cartas econômico-políticas sobre a agricultura e comércio da Bahia. Salvador: s.e, 1985. [1821]



CARVALHO, José Jorge de (org.). O quilombo do Rio das Rãs – História, tradições, lutas. Salvador: EDUFBA, 1995.



CASTELNAU, Francis de. Entrevistas com escravos africanos na Bahia oitocentista. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.



Os falares africanos na Bahia: um vocabulário afrobrasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras: Topbooks, 2001.



CORTEZ, Maria Inês. O liberto: seu mundo e os outros. Salvador: Editora Corrupio, 1988



DÓREA, Luiz Eduardo. Os nomes das ruas contam histórias. Salvador: Câmara Municipal de Salvador, 1999.



Oficiais mecânicos na cidade de Salvador. Salvador: Prefeitura

Municipal de Salvador, 1974.



FRAGA FILHO, Walter. Mendigos, moleques e vadios na Bahia no século XIX. São Paulo-Bahia: Hucitec-EDUFBA, 1996.



GODOY, Solange de Sampaio. Círculo das contas-jóias de crioulas baianas. Salvador: Fundação Museu Carlos Costa Pinto, 2006.



LIENHARD, Martin. O mar e o mato: histórias da escravidão (Congo-Angola, Brasil, Caribe). Salvador: UFBA, Centro de Estudos Afro-Orientais, 1998.



MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Bahia, século XIX. Uma província no Império. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. 1992.



Testamentos de escravos libertos na Bahia no século XIX:

uma fonte para o estudo de mentalidades. Salvador: CEB (Publicações do Centro de Estudos Baianos)-UFBa, 1979.



SAMPAIO, Consuelo Novais. 50 anos de urbanização. Salvador da Bahia do século XIX. Rio de Janeiro: Versal, 2006



__________________________. Bahia: a cidade do Salvador e seu mercado no século XIX. São Paulo-Salvador: Hucitec-Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1978.



Os pecados da família na Bahia de Todos os Santos. Salvador:

UFBA/CEB, 1982.

Escravismo, colonialismo, imperialismo e racismo. Salvador: Afro-Ásia,

1983.



NASCIMENTO, Ana Amélia Vieira. Dez freguesias da cidade do Salvador. Salvador, BA: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1986.



Fidalgos e filantropos: a Santa Casa da Misericórdia da Bahia,

1550-1755. Brasília: UNB, 1981.



A postura escravocrata no convento de religiosas Santa

Clara do Desterro na Bahia, 1680-1850. Salvador: UFBA (Centro de Estudos Baianos), 1990.



PINHO, José Wanderley de Araújo. História de um engenho do recôncavo, 1552. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1982.



PIRES, Maria de Fátima Novaes. O crime da cor: escravos e forros no alto sertão da Bahia (1830-1888). São Paulo: Annablume / Fapesp, 2003.



RISÉRIO, Antônio. Uma história da cidade da Bahia. Rio de Janeiro: Ed. Versal, 2004.



SOUZA, Paulo César. A Sabinada: a revolta separatista da Bahia (1837). São Paulo:Brasiliense, 1987.



O desembarque da Pontinha. Salvador: CEB, 1971.



O fumo na Bahia e tráfico dos escravos do Golfo de Benim.

Salvador: centro de Estudos Afro-orientais da UFBA, 1996.



TAVARES, Luís Henrique Dias. Da sedição de 1798 à Revolta de 1874 na Bahia. Salvador – São Paulo: EDUFBA-UNESP, 2003.



Os libertos: sete caminhos na liberdade de escravos da Bahia no

século XIX. São Paulo: Corrupio, 1992.



Temos Como importantes Bibliografias para o Maranhão:



ARAÚJO, Mundinha. A invasão do quilombo de Limoeiro, 1878. São Luís: Sioge, 1998.

Insurreição de escravos em Viana, 1867. São Luís: Sioge, 1994.

MEIRELES, Mario Martins. Os negros do Maranhão. São Luís: UFMA, 1983.

AZEVEDO, Ramiro Corrêa S. Lima. Etnografia de uma fala negra rural: Itapecuru. São Luís: Sioge, 1983.



ASSUNÇÃO, Matias Rohring. A guerra dos bem-te-vis. A Balaiada na memória oral. São Luís: Sioge, 1988.



LISBOA, João Francisco. Crônica do Brasil Colonial. Apontamentos para a história do Maranhão. Petrópolis: Vozes, 1976.



RIBEIRO, Jalila Ayoub Jorge. A desagregação do sistema escravista no Maranhão 1850-1888. São Luiz: Sioge, 1990.



A Balaiada e a insurreição de escravos no Maranhão. São

Paulo: Ática, 1983.



Temos Como importantes Bibliografias para Sergipe:



ARQUIVO PÚBLICO DA CIDADE DE ARACAJÚ. Fundo de emancipação de escravos em Aracajú. Aracajú: Secretaria Municipal de Cultura, 1988.



Uma experiência em comunidades negras rurais. São

Luís: Gráfica São Luís, 1982.

____________________________; CORREIA, Olavo. Isolados negros no Maranhão. São

Luís: Editora São José, 1980.



FIGUEIREDO, Ariosvaldo. O Negro e a violência do branco. O negro em Sergipe. Rio de Janeiro: Editora José Álvaro, 1977.



Sergipe del Rey: população, economia e sociedade. Aracajú:

FUNDESC, 1986.



Temos Como importantes Bibliografias para o Ceará:



CAMPOS, Eduardo. Imprensa abolicionista, igreja, escravos e senhores: estudos. Fortaleza: BNB, 1984.



As irmandades religiosas do Ceará Provincial. Fortaleza: Secretaria de

Cultura e Desporto, 1980.



LEITE, Ana Cristina. O algodão no Ceará: estrutura fundiária e capital, 1850-1880. Fortaleza: Secult, 1994.



Temos Como importantes Bibliografias para Pernambuco:



CARVALHO, Marcus J. M. Liberdade: rotinas e rupturas do escravismo. Recife (1822-1850). Recife: Editora Universitária-UFPE, 1998.



Lá vem o meu parente: as irmandades de Pretos e Pardos no

Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII). São Paulo: FAPESP-Annablume, 2002.



VEIGA, Gláucio. O desembarque de Sirnhaém. Recife: Imprensa Universitária, 1978.



Henrique Dias: governador dos crioulos negros e

mulatos do Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco-Massangana, 1988.



CARVALHO, Zóia Campos de. Rosto é máscara do senhor de engenho de Pernambuco (1822-1888). Recife: Massangana, 1988.



DANTAS SILVA, Leonardo (org.). Alguns documentos para a história da escravidão. Recife: Massangana, 1988.



PALACIOS, Guillermo. Campesinato e escravidão no Brasil: agricultores livres e pobres na Capitania Geral de Pernambuco (1700-1817). Brasília: EDUNB, 2004.



MEDEIROS, Maria do Céu. Igreja e dominação no Brasil escravista: o caso dos oratorianos de Pernambuco, 1659-1830. João Pessoa, PB: Idéia, 1993.



HENEKEL, Rosa. Tráfego de Palavra. Africanismos de origem bantu na obra de José Lins do Rego. Recife: Fundação Joaquim Nabuco – Editora Massangana, 2005.



Modernização sem mudança: a indústria açucareira em Pernambuco, 1840 1910. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.



FONSECA, Luís Anselmo da. A escravidão, o clero e o abolicionismo (1887). Recife: Fundação Joaquim Nabuco-Massangana, 1988.



FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. Um estudo sobre a escravidão negra. Recife: Fundação Joaquim Nabuco-Massangana, 1988.



GOUVEIA, Fernando da Cruz. Abolição. A liberdade veio do norte. Recife: Massangana,1988.



LOUREIRO, Ilka Cavalcanti (coord.). Memória da abolição: catálogo de artigos de jornais do

Arquivo Joaquim Nabuco 1871-1901. Recife: Massangana, 1988.



MELLO, Virgínia P. de. Água vai: história do saneamento de Pernambuco. Recife: Compesa, 1991.



NABUCO, Joaquim. Campanha abolicionista no Recife: eleições de 1884, discursos. Rio de

Janeiro: FCRB, 1992.



SILVA, Leonardo Dantas (org.). Estudos sobre a escravidão negra. 2 vol., Recife: Fundação Joaquim Nabuco-Massangana, 1988.



Alguns documentos para a história da escravidão. Recife:

Fundação Joaquim Nabuco-Massangana, 1988.



Temos Como importantes Bibliografias para Alagoas:



ERNANI, Mero. Discriminação racial nas irmandades. Maceió: Serviço gráfico de Alagoas,1983.



GARCIA, Neuza; GOMIDES, Reny Lacerda (orgs.). Negro, escravidão e liberdade. Maceió: EDUFAL, 1983.



Escravidão em Alagoas. Maceió: Imprensa Universitária, 1974.



PROENÇA FILHO, Dionísio. Dionísio esfacelado: Quilombo dos Palmares. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.



SANT’ANA, Moacir Medeiros de. Mitos da escravidão. Maceió: Secretaria de Comunicação

Social, 1989.



A queima de documentos da escravidão. Maceió:

Secretaria de Comunicação Social, 1988.



SANTOS, Joel Rufino dos. A vida de Zumbi dos Palmares. Brasília: Fundação Cultural Palmares-FAE, 1995.



Temos Como importantes Bibliografias para o Piauí:



FALCI, Miridan Britto Knox. Escravos do sertão: demografia, trabalho, relações sociais -Piauí, 1826 –1888. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1995.



O Piauí na primeira metade do século XIX. Teresina: Comep, 1986.



Da Paraíba temos as seguintes Obras:



GALLIZA, Diana Soares de. O declínio da escravidão na Paraíba (1850-1888). João Pessoa: Editora Universitária-UFPB, 1979.



MACHADO, Humberto Fernandes. Escravos, senhores e café: a crise da cafeicultura escravista do Vale do Paraíba Fluminense, 1860-1888, Niterói: Clube de Literatura – Cromos, 1993.



OCTÁVIO, José. A escravidão na Paraíba: historiografia e história. João Pessoa: Superintendência de Imprensa Editora, 1988.



OTÁVIO, José. A Escravidão na Paraíba: historiografia e história. João Pessoa: Governo do Estado, 1988.



SANT´ANNA, Sonia. Barões e escravidão do café: uma história privada do Vale do Paraíba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.



Rio Grande do Norte:



GALVÃO, João Batista. Subsídios para a história da abolição do cativeiro no Rio Grande do Norte. Mossoró: Fundação Guimarães Duque, 1982.



MEDEIROS, Tarcísio. O negro na etnia do Rio Grande do Norte. Natal: Editora Universitáriada UFRGN, 1980.



NONATO, Raimundo. História social da abolição em Mossoró. Natal: Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, 1983.





















Nenhum comentário:

Postar um comentário